Índice

O tapa última da minha mãe


O tapa última da minha mãe Eu cresci entre fumantes inveterados. Meus pais, meu irmão, minhas tias, uns primos e primas, minha cunhada fumaram como a chaminé da fábrica. Nesta história não vai falar sobre como eu tinha podido quedar não fumante entre a família mas um conflito por isto.

Eu tinha 24 anos. Era casado. Nossa filha tinha 20 meses. Ela andava na creche porque mi mulher e eu trabalhamos. Ela teve bronquite grave recorrente. Nós morávamos com meus pais. Nossa cunhada tinha um bebê prematura. Nem ela nem meu irmão tinham desistido fumar durante a gravidez. Era dezembro, menos quinze graus, tarde escura, nevava. Nós levamos nossa filha a um médico particular. “Cozinhe para a criança com a água do spa Széchenyi!” - disse-nos o charlatão. Essa água é fedida – inclui sulfureto de hidrogênio. Fomos para casa cansado e furioso. Víamos muitos casacos no vestíbulo. Não cuídamo-mos quem chegaram. Despimos a criança no nosso quarto da muita camada de vestido invernal (como na foto). Mudamos suas fraldas. Até que esquivamos nos do nosso quarto, os visitantes têm saídos.
Veio mi mãe: “É um milagre que a sobrinha prematurada de você tem sobrevivido mas vocês no miraram-lhe.”
Eu respondi-lhe: “É um milagre verdadeiro porque os pais dela fumavam através de gravidez.” Minha me deu um tapa na cara.